domingo, 13 de janeiro de 2013

Crise de 1929

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Introdução

A crise de 1929 foi uma crise econômica causada pelo ideal de livre mercado,defendido por Adam Smith no século XVIII.Ele defendia que a economia deveria agir por si só,com um mínimo de interferência econômica por parte do governo.A livre concorrência estimulava a economia,mas poderia haver de repente um desastre financeiro porque ela não possuía um grande controle por parte do Estado.

Motivo Principal

A confiança num crescimento econômico sem limites levou a população a consumir cada vez mais. O crescimento da produção não acompanhava o crescimento da demanda interna e externa.

Em 24 de outubro de 1929, na Quinta-feira negra, a alta desvalorização das ações mais nobres da bolsa determinou o cash da Bolsa de Nova York e, com ele, a ruína de milhares de investidores.

Consequências no EUA

Com a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque de 1929, bancos e investidores perderam grandes somas em dinheiro. A situação dos bancos era agravada pelo fato que muitos destes bancos haviam emprestado grandes somas de dinheiro a fazendeiros. Após o início da Grande Depressão, porém, estes fazendeiros tornaram-se incapazes de pagar suas dívidas. Isto, por sua vez, causou a queda dos lucros destas instituições financeiras. Pessoas que utilizavam-se de bancos, temendo uma possível falência destes, removeram destes os seus fundos. Assim, várias instituições bancárias foram fechadas. O total de instituições bancárias fechadas durante a década de 1920 e de 1930 foi de 14 mil, um índice astronômico.

Consequências no Brasil

A pobreza e o desemprego cresceram muito em razão da crise de 1929. Por isso, a maior parte da população dos países mais afetados pela Grande Depressão cortaram todo e qualquer tipo de gasto considerado supérfluo, agravando os efeitos da recessão na economia destes países.
Por causa da Grande Depressão, milhões de pessoas nas cidades perderam seus empregos, nos países mais atingidos pela recessão. Sem fonte de renda, estas pessoas não tinham mais como sustentar a si próprios e suas famílias. A maioria das residências destas famílias, por sua vez, eram alugadas ou, ainda estavam sendo pagas através de prestações. Como consequência, milhares de famílias eventualmente foram expulsas de suas residências, por não terem como pagar os aluguéis ou as prestações de sua casa. Além disso, o desemprego fez com que a subnutrição tornasse-se comum entre a população dos países mais atingidos. Milhares de pessoas morreram por causa da subnutrição.
Algumas pessoas e famílias sem fonte de renda mudaram-se para a residência de parentes, quando perdiam suas residências. A maioria destas famílias, porém, instalou-se em favelas. Abrigos rústicos feitos com telas de metais, madeira e papelão tornaram-se comuns em áreas vadias das grandes cidades dos países mais atingidos. As condições de vida nestas favelas eram precárias.

Conclusão
Após o fim da Grande Depressão, muitos dos países mais severamente atingidos passaram a fornecer maior assistência social e econômica aos necessitados. Por exemplo, o New Deal dava ao governo americano maior poder para fornecer esta ajuda para estes necessitados e também para aposentados.
A Grande Depressão gerou grandes mudanças na política econômica em vários dos países envolvidos. Anteriormente à Grande Depressão, por exemplo, o governo dos Estados Unidos da América pouco intervinha na economia do país. Executivos financeiros e grandes magnatas comerciantes eram vistos como líderes nacionais. A Grande Depressão, porém, mudou as atitudes de diversas pessoas em relação ao comércio. Muitos passaram a favorecer maior controle da economia do país por parte do governo. Outros grupos, mais extremistas, favoreciam a instalação de um regime comunista, nazista ou fascista de governo, como solução para a crise, ou seja, governos fortes e autoritários como o foram o de Getúlio Vargas no Brasil e Salazar em Portugal, os governos de forma geral procuravam corrigir as distorções do capitalismo, alinhavadas em suas obras, por Karl Marx, e solucionadas matematicamente ou econometricamente, em suas obras, por Keynes (com políticas de intervenção na economia, tratando-a como um todo matricial - sistêmico, sujeita a correções constantes, dentro de necessárias políticas de desenvolvimento integrado).

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